> O hipnotizado faz tudo o que o hipnotizador quiser
As pessoas podem sair do transe se sugestionadas a fazer algo que vá contra os seus princípios. Também é mentira que alguém possa “não voltar de um transe” ou ser hipnotizado à revelia. A hipnose depende da vontade de seguir as orientações do hipnotizador
> Imaginação fértil é fundamental
Há diversos modos de indução ao transe, como as sugestões baseadas em palavras e repetições, que não exigem habilidade de projeção mental
> Hipnose é similar ao sono
Imagens cerebrais mostram que o hipnotizado fica acordado e consciente
> Relaxamento é essencial para o transe
Embora o mais comum seja induzir à hipnose com técnicas de relaxamento, em 1999 pesquisadores da Universidade do Texas e de Wisconsin fizeram um grupo de pessoas altamente hipnotizáveis entrar em transe enquanto pedalavam bicicletas ergométricas e desconstruíram o mito
> Pessoas com maior senso crítico são difíceis de hipnotizar
Não há, até hoje, nada que ligue sensibilidade hipnótica à personalidade. Os estudos, aliás, vão no caminho oposto: de mostrar que esse tipo de característica é indiferente. Pesquisas recentes dão indícios de que existam alguns genes ligados à suscetibilidade
Fonte: Revista Galileu
por Guilherme Pavarin e Tiago Mali
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI198264-17773-1,00-O+LADO+SERIO+DA+HIPNOSE.html